Existem diversos métodos de análise disponíveis atualmente para diagnóstico da COVID-19:

Detecção do vírus por RT-PCR

Na análise pelo método RT-PCR a confirmação é realizada através da detecção do RNA do vírus na amostra analisada, obtida através de swab de nasofaringe e orofaringe. Trata-se do exame mais apropriado para o diagnóstico da COVID-19 na fase aguda da doença, ou seja, quando a pessoa já apresenta sintomas ou confirma ter tido contato com alguma pessoa infectada.

O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja coletado entre o 3º e o 7º dia de sintomas, preferencialmente, quando a carga viral é maior, podendo ser coletado até o 10º dia. Após o sétimo dia a positividade do RT-PCR começa a cair, pois a quantidade de RNA tende a diminuir.

Sorologia para anticorpos por método automatizado

A sorologia, diferentemente da RT-PCR, verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Isso é feito a partir da detecção de anticorpos IgA, IgM e IgG em pessoas que foram expostas ao vírus. Nesse caso, o exame é realizado a partir da amostra de sangue do paciente.

Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que seja realizado, pelo menos, 07 a 10 dias após o possível contato com o agente infeccioso e/ou apresentação de sintomas. Isso se deve ao fato de que a produção de anticorpos no organismo só ocorre depois de um período mínimo após a exposição ao vírus.

Testes rápidos

Existem testes rápidos para identificação de antígenos e para identificação de anticorpos. A vantagem desses testes é a obtenção de resultados rápidos para decisão de conduta, no entanto, é necessário ressaltar que os mesmos geralmente possuem sensibilidade e especificidade menores em comparação às outras metodologias.

Os testes rápidos atualmente encontrados para COVID-19 são para checagem de anticorpos, para os quais também há recomendação de que sejam realizados, pelo menos, 07 a 10 dias após o possível contato com o agente infeccioso e/ou apresentação de sintomas.